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75% das Pessoas Compartilham Links no Facebook Sem Ler, Aponta Estudo

75% das Pessoas Compartilham Links no Facebook Sem Ler, Aponta Estudo
75% das Pessoas Compartilham Links no Facebook Sem Ler, Aponta Estudo
Índice

Um estudo publicado na Nature Human Behavior revelou que 75% dos links compartilhados no Facebook não são lidos antes de serem disseminados, assim contribuindo para a propagação de fake news. Pois tais informações erradas se beneficiam desse comportamento para se espalhar rapidamente. Mas por que tantos usuários compartilham conteúdos sem verificar?

Nas redes sociais, a velocidade é mais importante que a reflexão. Manchetes chamativas e resumos curtos frequentemente moldam opiniões e estimulam compartilhamentos. Esse comportamento cria um ambiente propício para a propagação de fake news, já que poucas pessoas se dão ao trabalho de checar a veracidade da informação antes de disseminá-la.

Além disso, o impacto desse hábito é amplificado pelo efeito multiplicador das redes sociais: um único clique pode espalhar desinformação para milhões de pessoas em questão de horas. Assim, as fake news encontram no comportamento impulsivo dos usuários uma rota ideal para viralizar.

Notícias Falsas e Polarização Política

As fake news têm um impacto ainda mais significativo em conteúdos políticos. O estudo analisou mais de 35 milhões de URLs compartilhadas no Facebook entre 2017 e 2020 e revelou que links de conteúdo político são os mais compartilhados sem leitura, especialmente aqueles que refletem posições ideológicas extremas.

Esse fenômeno reforça o viés de confirmação, em que os usuários têm maior propensão a compartilhar manchetes que validam suas crenças prévias, mesmo sem verificar os detalhes. Isso contribui para a polarização, pois as fake news que circulam em ambientes politicamente extremos alimentam opiniões enviesadas e intensificam a desconfiança entre grupos com ideologias opostas.

O estudo revelou que os usuários compartilham URLs verificadas como falsas com mais frequência do que aquelas confirmadas como verdadeiras. Conservadores ampliam a desinformação ao compartilhar links falsos cinco vezes mais do que liberais. Esse comportamento mostra como as fake news aproveitam divisões ideológicas para se disseminar.

Como Frear as Fake News Nas Redes Sociais

Embora o estudo tenha focado no Facebook, outras redes, como X (ex Twitter) e Instagram, também apresentam o mesmo comportamento. Essa realidade exige que plataformas e usuários mudem suas práticas.

As redes sociais poderiam implementar ferramentas para reduzir a disseminação de noticias falsas. Por exemplo, inserir prompts incentivando a leitura antes do compartilhamento ou alertas que sinalizem conteúdos potencialmente falsos. Essas medidas podem desestimular ações impulsivas e promover interações mais conscientes com o conteúdo.

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Por outro lado, educar os usuários também é fundamental. Compreender que amigos e familiares no Facebook não são jornalistas e não têm a obrigação de verificar fatos antes de compartilhar pode incentivar uma postura mais crítica diante das informações recebidas. A conscientização é essencial para conter o impacto das fake news no ambiente digital.

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