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O Que Torna O Corpo Masculino Atraente? Estudo Revela o Papel Decisivo da Gordura Corporal

O Que Torna O Corpo Masculino Atraente? Estudo Revela o Papel Decisivo da Gordura Corporal
O Que Torna O Corpo Masculino Atraente? Estudo Revela o Papel Decisivo da Gordura Corporal
Índice

Qual o percentual de gordura mais atraente em homens? Um novo estudo internacional publicado em Personality and Individual Differences desafia ideias comuns sobre beleza masculina. Pesquisadores de universidades da China, Lituânia e Reino Unido descobriram que o percentual de gordura corporal — e não apenas o índice de massa corporal (IMC) ou a silhueta em V — é o principal preditor de atratividade. Homens com um IMC entre 23 e 27, equivalente ao que se classifica como normal a levemente acima do peso, e com 13 a 14% de gordura corporal, foram consistentemente classificados como os mais atraentes por participantes dos três países.

A pesquisa utilizou imagens DXA de 15 corpos masculinos com diferentes proporções entre ombro e cintura. Além disso, também explorou percentuais de gordura que variaram de 5,9% a 37,2%. As imagens eram em preto e branco, com rostos desfocados e altura omitida, para isolar o impacto do formato corporal na avaliação da atratividade. O resultado? Nem o excesso de músculos, nem a magreza extrema garantiram mais pontos. O corpo considerado mais atraente foi o que demonstrava saúde metabólica, equilíbrio hormonal e níveis moderados de gordura.

A descoberta reforça hipóteses evolutivas. Pois níveis intermediários de gordura sugerem saúde, vigor, resistência e capacidade de prover recursos, características tradicionalmente valorizadas em contextos de seleção de parceiros. Tanto níveis muito baixos quanto muito altos de gordura foram associados a menor atratividade. Assim, sugerindo que extremos, sejam eles atléticos ou obesos, não representam o “ideal” do ponto de vista evolutivo.

O Papel Da Forma Corporal e Dos Sinais Biológicos Na Atratividade

A adiposidade — ou quantidade de gordura corporal — influencia não só a aparência física, mas também a produção de hormônios como testosterona e estrogênio. Tais hormônios são fundamentais para o desenvolvimento de características sexuais secundárias. Embora o formato corporal (relação entre ombro e cintura) ainda exerça algum impacto na percepção de beleza, o estudo mostra que essa influência é bem menos consistente do que se supõe, especialmente quando comparada ao percentual de gordura.

No Reino Unido, tanto a proporção entre ombro e cintura quanto o percentual de gordura foram significativos para a atratividade, mas, em todos os países, a gordura corporal teve efeito mais forte e regular. Isso coloca em xeque o culto ao torso em V ou ao excesso de definição muscular como sinônimo universal de beleza. O que realmente chama a atenção de quem observa são sinais de saúde e equilíbrio energético — um corpo que comunica robustez sem excessos.

Além disso, o estudo revela diferenças entre os sexos no julgamento da atratividade. Enquanto mulheres tendem a ser sensíveis a sinais de adiposidade dentro de um padrão evolutivo de saúde, estudos prévios mostram que homens frequentemente preferem mulheres mais magras do que seria considerado ideal do ponto de vista biológico. Isso sugere que preferências de beleza têm raízes profundas, mas não são idênticas para ambos os sexos.

Limites do Estudo Sobre Gordura Corporal, Implicações Culturais e Perspectivas Futuras

Os autores reconhecem que a percepção de atratividade é multifatorial: fatores sociais, culturais, personalidade, carisma e outros elementos entram em jogo na vida real. No entanto, ao usar imagens padronizadas e controlar todas as outras variáveis, o estudo conseguiu isolar o efeito puro do formato corporal e da gordura sobre o julgamento de beleza, fornecendo uma resposta clara à velha pergunta sobre o “corpo ideal” masculino.

O estudo também mostra que, apesar de diferenças culturais e socioeconômicas entre China, Lituânia e Reino Unido, houve grande convergência nos resultados. Isso sugere que o cérebro humano pode usar pistas visuais de adiposidade como um marcador biológico universal de saúde e aptidão, o que teria implicações para comunicação, marketing, autopercepção corporal e até saúde pública.

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Por fim, os pesquisadores lembram que as imagens avaliadas não incluíam rosto ou altura, limitando o realismo do julgamento. Em contextos cotidianos, múltiplos atributos interagem para formar a percepção de atração. Futuras pesquisas podem explorar como personalidade, expressão facial, postura e outros sinais sutis modulam a avaliação corporal. Ademais, permitirão testar se intervenções educativas podem ajustar padrões de beleza pouco realistas.

O artigo, “The relationship between body fatness and physical attractiveness in males”, assinado por Fan Xia, Justina Sauciuvenaite, Ruth Bissland, Catherine Hambly, Lobke Starr-Vaanholt, Mark D. Faries, Guanlin Wang e John R. Speakman, oferece uma base científica sólida para entender por que a busca pelo “corpo perfeito” nem sempre corresponde ao ideal real de atratividade.

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