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Novas Abordagens para Prevenir a Demência e Promover Saúde Mental

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A demência, um dos maiores desafios de saúde global, afeta atualmente cerca de 55 milhões de pessoas no mundo, número que pode chegar a 153 milhões até 2050. Embora países de alta renda estejam observando uma leve redução na prevalência da doença, o cenário é alarmante em países de baixa e média renda, onde o aumento continua constante. No entanto, um novo estudo publicado no The Lancet traz uma mensagem de esperança: cerca de 45% dos casos de demência podem ser prevenidos ou adiados ao abordar 14 fatores de risco modificáveis. Confira mais detalhes a seguir.

Fatores de Risco que Aumentam a Demência

O relatório da Lancet Commission on Dementia reforça e amplia as descobertas de estudos anteriores de 2017 e 2020, que identificaram 12 fatores de risco para demência potencialmente modificáveis. Aqui estão os 12 fatores:

  1. Baixa escolaridade: Níveis reduzidos de educação na infância estão associados a maior risco de demência.
  2. Perda auditiva: Não tratada na meia-idade, está relacionada à redução da estimulação cognitiva.
  3. Hipertensão: Controlar a pressão arterial ajuda a proteger a saúde cerebral.
  4. Tabagismo: Fumar acelera o declínio cognitivo e aumenta o risco de demência.
  5. Obesidade: O excesso de peso, principalmente na meia-idade, afeta a saúde vascular cerebral.
  6. Depressão: Sintomas depressivos contribuem para o aumento do risco de demência.
  7. Inatividade física: A falta de exercício está ligada à piora da saúde cognitiva.
  8. Diabetes: O controle inadequado da glicemia impacta negativamente o cérebro.
  9. Isolamento social: A solidão na velhice pode acelerar o declínio cognitivo.
  10. Consumo excessivo de álcool: Altos níveis de consumo aumentam o risco de demência.
  11. Poluição do ar: A exposição prolongada compromete a saúde cerebral.
  12. Lesões cerebrais traumáticas: Impactos na cabeça, como concussões, elevam o risco.

Adição de Mais Dois Fatores Associados à Demência

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Nesta nova atualização, os especialistas acrescentaram dois novos fatores: a perda de visão e o colesterol LDL elevado, popularmente conhecido como “colesterol ruim”. Assim, esses fatores quando somados aos 12 já conhecidos, podem contribuir para o desenvolvimento da demência.

A perda auditiva em meia-idade aumenta significativamente o risco de demência, mas tratamentos simples, como o uso de aparelhos auditivos, ajudam a mitigar esse risco. Da mesma forma, a redução dos níveis de colesterol LDL por meio de mudanças na dieta e no estilo de vida pode ter um impacto significativo na prevenção da doença.

Prevenindo a Demência de Forma Estratégica ao Longo da Vida

O estudo propõe implementar um programa ambicioso de prevenção em diferentes estágios da vida, desde a infância até a terceira idade. Na infância, a melhora na educação pode desempenhar um papel crucial na construção de reservas cognitivas que protegem contra a demência. Então, durante a meia-idade, o foco está em combater fatores como depressão, diabetes, obesidade e consumo excessivo de álcool. Já na velhice, a redução do isolamento social e a correção da perda de visão são prioridades.

O impacto ambiental também merece destaque na luta contra a demência. A exposição prolongada à poluição do ar, por exemplo, foi associada a um aumento no risco de declínio cognitivo. Assim, a redução da poluição pode estar relacionada a uma melhor função cognitiva e, consequentemente, à diminuição do risco de demência.

Intervenções Não Farmacológicas e Qualidade de Vida

Além da prevenção, o relatório ressalta a importância de melhorar a qualidade de vida das pessoas que já vivem com demência. Intervenções não farmacológicas, como a participação em atividades que consideram os interesses e habilidades dos pacientes, mostraram-se eficazes na redução dos sintomas da doença e na promoção do bem-estar. Dessa forma, programas baseados em estímulos cognitivos, atividades físicas regulares e interações sociais são essenciais para preservar a dignidade e a autonomia dessas pessoas.

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Os pesquisadores enfatizam que, mesmo em fases avançadas da doença, a abordagem humanizada e centrada no paciente pode fazer uma diferença significativa na vida de quem enfrenta a demência e de seus cuidadores.

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O que Ainda Precisa Ser Descoberto

Embora a estimativa de redução de 45% no risco global de demência seja promissora, ela se baseia na suposição de que os fatores de risco identificados são causais e podem ser completamente eliminados. Mais pesquisas são necessárias para validar essas premissas, identificar novos fatores de risco e testar intervenções em ensaios clínicos. Além disso, também é crucial avaliar a melhor forma de implementar programas de prevenção em larga escala, especialmente em países com menos recursos.

O relatório atualizado da Lancet Commission serve como um guia tanto para clínicos quanto para formuladores de políticas públicas, destacando a necessidade urgente de estratégias de prevenção robustas. A disseminação global desse conhecimento pode não apenas atrasar o início da demência em milhões de pessoas, mas também transformar o cuidado oferecido a quem já vive com essa condição.

Em resumo, embora a cura para a demência ainda seja um desafio distante, o potencial para prevenir ou adiar a doença está ao nosso alcance. A chave está em políticas públicas eficazes, mudanças no estilo de vida e em um compromisso coletivo para enfrentar essa crescente crise global de saúde.

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